
5 Mitos sobre o Dízimo que Precisam Cair por Terra
O dízimo é uma prática que, ao longo da história do cristianismo, tem gerado muito debate e diferentes interpretações. Para muitos, representa uma expressão de adoração e confiança em Deus, enquanto para outros pode ser visto como uma imposição religiosa. É fundamental entender essa prática à luz das Escrituras e dos princípios que ela ensina.
O que é o Dízimo?
O dízimo consiste na entrega de 10% de nossos ganhos e recursos a Deus, como uma forma de reconhecer Sua soberania sobre nossas vidas. A prática é mencionada na Bíblia, em Malaquias 3:10, onde Deus convida os fiéis a trazerem os dízimos para Sua casa, prometendo bênçãos em troca. No entanto, o verdadeiro significado do dízimo vai além da simples entrega financeira; é uma demonstração de gratidão e prioridade ao Criador.
Mito 1: Dízimo é um Imposto da Igreja
Um dos mitos mais comuns é que o dízimo é uma cobrança obrigatória imposta pela igreja. Na realidade, o dízimo deve ser visto como uma resposta voluntária e amorosa ao chamado de Deus. A intenção de dar deve vir do coração, e não como uma obrigação. O Senhor valoriza a atitude do ofertante mais do que a quantia doada, pois o que importa é a sinceridade e a devoção por trás da oferta.
Mito 2: O Dízimo é Apenas do Antigo Testamento
Outro equívoco é pensar que o dízimo é uma prática restrita ao Antigo Testamento. Na verdade, a entrega de dízimos começou antes mesmo da Lei de Moisés, com figuras como Abraão, que ofereceu dízimos a Melquisedeque. Jesus também endossou o princípio do dízimo, enfatizando a importância da justiça e da fidelidade, sem deixar de lado a compaixão e a misericórdia.
Mito 3: Dizimar Garante Prosperidade Automática
Um erro comum é acreditar que o dízimo é uma garantia de prosperidade financeira imediata. A motivação para dar deve ser o amor a Deus e o desejo de honrá-Lo, e não a expectativa de recompensas materiais. A verdadeira prosperidade, segundo a Bíblia, é o resultado de uma vida em obediência e comunhão com Deus, e não uma transação em que se espera um retorno financeiro em troca de um ato de generosidade.
Mito 4: Deus se Importa Apenas com o Valor
É fácil cair na armadilha de pensar que o valor da oferta é o que realmente importa. No entanto, Jesus nos ensina que o valor monetário é secundário em comparação com a intenção do coração. A história da viúva que deu duas pequenas moedas é um exemplo poderoso de entrega total, onde o valor da oferta não era significativo, mas a atitude de entrega e confiança era o que realmente contava.
Mito 5: Dízimo é Só sobre Dinheiro
Por fim, é importante entender que o dízimo abrange muito mais do que apenas questões financeiras. Honrar a Deus envolve o uso de nosso tempo, talentos e relacionamentos. O dízimo deve ser visto como uma expressão de nossa vida dedicada a Deus, onde cada aspecto da nossa existência reflete nossa prioridade em relação a Ele. A verdadeira adoração é integral e se manifesta em cada escolha que fazemos.
Conclusão
Compreender o dízimo em sua essência pode transformar a forma como vemos essa prática. Em vez de uma obrigação, o dízimo deve ser um gesto de adoração e confiança, que reflete nosso compromisso com Deus. Cada oferta, independentemente de seu tamanho, é uma oportunidade de expressar gratidão e dependência do Senhor. Ao darmos a Deus a décima parte do que recebemos, reafirmamos que o centro de nossas vidas não é o dinheiro, mas sim o Criador, de quem provém toda prosperidade verdadeira.