
Não retribua o mal! Descubra o segredo cristão para vencer o ódio
Nos dias atuais, é comum nos depararmos com sentimentos de ódio, inveja e desejo de vingança. Muitas pessoas acreditam que, ao serem feridas, é justo que Deus intervenha para punir aqueles que lhes causaram dor. No entanto, essa crença não se alinha com a mensagem central do Evangelho.
A mensagem bíblica sobre vingança
O pastor Mário Luna, da Assembleia de Deus Ministério Efatá, no Rio de Janeiro, destaca que esperar pela “mão de Deus” para agir contra alguém é um equívoco. A Bíblia nos ensina que a vingança pertence exclusivamente a Deus. Em Romanos 12:19, encontramos: “Amados, nunca procurem vingar-se; deixem com Deus a ira, pois está escrito: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor”. Essa passagem nos convida a confiar em Deus ao invés de ceder aos nossos impulsos de retribuição.
O ensinamento de Jesus no Sermão da Montanha
No Sermão da Montanha, conforme registrado em Mateus 5:38-48, Jesus nos ensina a transcender a antiga lei do “olho por olho, dente por dente”. Ele nos instrui a não resistir ao mal, mas a oferecer a outra face e amar nossos inimigos, orando por aqueles que nos perseguem. O foco aqui não é a punição, mas sim a promoção do bem, refletindo a graça de Deus em nossas ações.
A postura do cristão diante do mal
O apóstolo Paulo também reforça essa orientação em Romanos 12:9-21, onde nos exorta a que o nosso amor seja sincero, dedicando-nos aos outros com respeito e evitando retribuir o mal com o mal. Ele nos lembra que devemos alegrar-nos com os que se alegram e chorar com os que choram, buscando a paz com todos. Quando alguém nos prejudica, a resposta adequada não é a vingança, mas sim ações de bondade e compaixão.
Exemplos práticos de amor em ação
O pastor Luna enfatiza que alimentar sentimentos de vingança nos aproxima do comportamento do mundo e do reino das trevas. Em contrapartida, agir com bondade e compaixão diante de quem nos prejudica, seja oferecendo ajuda, palavras de encorajamento ou um perdão sincero, serve como um testemunho vivo da nossa fé. Em Romanos 12:20, a Bíblia nos ensina que se o nosso inimigo tiver fome, devemos dar-lhe de comer; se tiver sede, devemos dar-lhe de beber. Essa atitude provoca reflexão e arrependimento, sem recorrer a sentimentos de ódio ou ressentimento.
A responsabilidade dos cristãos
Os problemas contemporâneos relacionados à vingança e à inveja muitas vezes decorrem da falta de um ensino bíblico consistente. Pastores, professores e líderes têm a responsabilidade de ensinar a conduta cristã adequada. Quando o ensino falha, sentimentos negativos podem se enraizar, prejudicando a fé e a unidade da igreja. A solução está em retornar à Palavra de Deus, vivendo-a diariamente, amando o próximo, praticando a justiça e cultivando a compaixão. Somente assim, a igreja se mantém fiel ao Evangelho, evitando que o ódio e o desejo de vingança dominem os corações que deveriam ser templos do Espírito Santo.
A importância de não buscar vingança
O Evangelho nos ensina que a vingança não é prerrogativa do cristão. A Bíblia nos orienta a amar, perdoar, agir com bondade e confiar na justiça de Deus. Esperar que Ele retribua não é o mesmo que desejar vingança pessoal. Essa postura transforma vidas, promove a paz e mantém a integridade da comunidade cristã. O desafio que se apresenta diariamente é substituir o ódio por amor, a inveja por compaixão e o desejo de vingança por confiança em Deus. Assim, o cristão se distingue, vivendo segundo a Palavra e refletindo o caráter de Cristo.